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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Partida para São Gabriel da Cachoeira

Partida para São Gabriel da Cachoeira

“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
No domingo (20/12/09), participamos do almoço de despedida do General-de-Divisão Marco Aurélio, realizado na Companhia de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA). Percebemos o carinho e o respeito dos oficiais e praças para com o notável comandante.
Na segunda-feira (21/12/09), assistimos a uma palestra do Gen. Marco Aurélio, em que ele apresentou os diversos projetos do COGEAC (Comitê Gestor de Ações Conjuntas), desenvolvidos em parceria com órgãos dos governos federal, estadual e municipal.
SUSTO NO EMBARQUE
Após a palestra, dirigimo-nos ao aeroporto. No chek-in fui surpreendido com a notícia de que o remo talvez não coubesse no compartimento de carga. Embarcamos sem ter maiores notícias sobre o remo. A chuva deu uma trégua depois que nos afastamos de Manaus, permitindo, em algumas oportunidades, admirar as belas praias do Rio Negro, que começa pouco a pouco a ganhar volume. Os belos afluentes da margem direita do Negro serpenteavam até a linha do horizonte. Os lagos em forma de ferradura e os inúmeros furos davam um encanto especial ao sutil traçado que mais parecia obra de uma rendeira celestial.
Depois de duas horas de viagem avistamos o Rio Negro, a uns 70 km a Este de São Gabriel da Cachoeira. As suaves corredeiras, as ilhas, as praias imaculadas e as rochas encantavam.  Uma sensação mágica tomava conta de mim, uma estranha sensação, como se eu já tivesse singrado aquelas revoltas águas acompanhando um Boanerges ou um Rondon. Nos relatos desses bravos brasileiros, eu já arrastara canoas pelas traiçoeiras corredeiras, demarcara fronteiras, assinalava presença do Brasil nessas terras sem Brasil.
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – o município que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela está a uma distância de 858 quilômetros da capital Manaus. É considerado um dos maiores potenciais turísticos do Estado do Amazonas.
Quando descemos do avião, o Cel. Teixeira avistou o remo entre as bagagens, tranquilizando-me.
O General Rosas, comandante da 2ª. Brigada de Infantaria de Selva, havia determinado uma equipe de apoio que nos levou até o Círculo Militar do Alto Solimões. O hotel permite que se avistem imagens incomparáveis do Rio Negro, emolduradas ao fundo pela Serra da Bela Adormecida.

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